domingo, 27 de fevereiro de 2011

Demóstenes no jornal Opção

companhando os noticiários locais e nacionais, a impressão que se tem é que as drogas, especialmente o crack, se tornou uma ameaça, não só para quem consome, mas para a família do usuário e para toda a sociedade. Não há um único dia em que os noticiários não dão conta de mortes e prisões de pessoas envolvidas com o consumo e, consequentemente, com o tráfico de droga. Tornaram-se comuns os depoimentos de mães pedindo, implorando a internação de filhos cada vez menores viciados em crack.
 
Meninos de 10, 11, 12 anos que passaram a viver no submundo da droga em troca do prazer de 5, 10, 20 minutos que uma pedra de crack proporciona. Eles não se escondem. Podem ser vistos debaixo dos viadutos, nas praças e pelas ruas da cidade. Usar droga não é mais crime. Mas para comprar a droga, alguns  viciados passam a roubar e, para roubar, chegam a matar. A droga acaba levando ao crime. Calcula-se, segundo o senador Demóstenes Torres (DEM), que haja no Brasil cerca de 1,2 milhão de usuários de crack. Para o Ministério da Saúde, os dependentes químicos representam 1% da população. 
 
Esse quadro que se repete nas grandes cidades brasileiras e já pode ser visto nas cidades do interior preocupa todo mundo, pais, professores, médicos e governantes. O governador Marconi Perillo (PSDB) incluiu, em seu plano de governo, ações voltadas para os dependentes químicos. Transformou-os em um segmento da mesma categoria dos idosos, das mulheres e dos servidores públicos. Entre as ações denominadas prioritárias estão a ampliação dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) no Estado, a criação do Fórum Goiano de Prevenção e Assistência à Dependência Química, a implantação do Programa de Prevenção ao Tráfico de Drogas e o tratamento dos detentos dependentes químicos dentro da prisão e a implantação de um pronto socorro para dependentes químicos em situação crítica.

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